quinta-feira, 25 de junho de 2009

as vezes...


Às vezes o céu não é o limite,
Às vezes ele fica aquém das expectativas.
É que, às vezes somos exigentes demais,
Somos perfeccionistas demais,
Não percebemos a beleza do simples
E o rústico não nos satisfaz.

Às vezes tudo é tão complicado.
Tudo nos leva a fadiga.
Tudo nos deixa irritado.
Às vezes o trabalho nos exige,
Os afazeres nos amarram
E o tempo nos consome!

Às vezes não damos atenção,
Não percebemos um sinal.
Às vezes nem notamos o sorriso,
O olhar de cumplicidade,
O gesto companheiro,
A mão que se estende.

Mas em algum instante,
Num momento de lucidez,
A poeira abaixa e a ficha cai.
E numa singela reflexão
O tempo novo nos conduz
A acolher a mão amiga.

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