A Defesa Civil entregou, na noite de ontem, um laudo à prefeitura mandando interditar a Casa de Cultura a partir de hoje. O primeiro andar ficou todo alagado ontem. O laudo apontou que o gesso do teto do prédio, que fica na Praça Saldanha Marinho, apresenta grande risco de cair.

Questões de segurança: depois da chuva dos últimos dias, o piso superior ficou totalmente alagado. Era tanta água acumulada que o piso que ligava salas de diversas associações da cidade mais parecia um grande açude a ser atravessado por quem trabalhava ou precisava dos serviços oferecidos no prédio, que fica na Praça Saldanha Marinho. Segundo o coordenador da Defesa Civil, Cladimir Nascimento, há risco de queda do gesso do teto da Casa de Cultura nos dois andares do prédio. Por isso, interditar só o andar superior, como queria a Secretaria de Cultura, não acabaria com o risco de acidentes.
– Sei que isso vai trazer um transtorno. Porém, é preferível uma medida drástica do que ser responsabilizado por algo muito mais grave depois. Ninguém sabe se a água acumulada não vai fazer com que o teto do andar térreo desabe. Todo o corredor tem teto de gesso, e ele pode começar a despencar – explica Nascimento.

Roth apontava a gare como um dos pontos onde isso poderia acontecer. Com a interdição total da Casa de Cultura, a prefeitura terá de resolver hoje como ficará a situação das associações até que seja feito um conserto no telhado para garantir que não haja mais infiltrações no prédio.
Emenda – Segundo Roth, a prefeitura está tentando realocar recursos para fazer a obra. Uma possibilidade seria usar uma emenda de mais de R$ 100 mil, do deputado federal Paulo Pimenta (PT), que havia sido destinada para a fiação elétrica do prédio, para fazer a obra do telhado. Para que isso seja possível, é preciso a autorização do Ministério da Cultura.
– Nossa intenção é que a obra seja feita ainda este ano – afirma Roth.

– Fizemos toda a rede elétrica nova, para não sobrecarregarmos a do prédio. Na nossa sala não chove, mas para chegarmos a ela é preciso passar pelo corredor alagado. Por isso, entendemos a dificuldade da situação e que ela é emergencial. Assim, concordamos em ocupar outro espaço temporariamente – afirma Borba.
reportagem: marilice.daronco@diariosm.com.br
fotos: claudio vaz
Jornal Diário de Santa Maria, Quarta-feira, 7/10/2009, Edição 2.273, Capa e p. 10
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